domingo, 27 de novembro de 2011

Produto novo :Estojo para diabéticos

 A proposta desse trabalho era desenvolver um produto novo. A principio a ideia era fazer uma bolsa adaptada, para pessoas com diabetes colocarem seringas, agulhas, insulina e o aparelho que mede. Uma bolsa para adultos. Mas ao entrevistar as pessoas com a doença, me deparei com uma menina Mariana Becker, 13 anos, que acabara de descobrir a doença. Pesquisando um pouco mais encontrei meninas entre 8 e 20 anos que tem diabete, e depois de não poder comer doces uma das piores coisas é o transporte dos materiais necessários. Por ser um material sensível o transporte deve ser adaptado para que não quebre e mantenha a temperatura adequada da insulina.
  Outra entrevistada foi Jussara Silveira de , 20 anos, descobriu a diabete aos 12 anos, e uma das coisas que ela achava complicada era sair e não poder dormir fora de casa, ela deve aplicar a insulina 2 vezes ao dia. As vezes ao sair para ir na casa de uma amiguinha não podia dormir na casa delas, por sair e não levar o medicamento: “ Era chato eu chegar com agulhas, seringas e ter que colocar e ir direto guardar a insulina. Eu tinha vergonha de ser doente. Até tentava guardar em alguma bolsa, tentava fazer algo delicado, mas mesmo assim sempre tinha que guardar a insulina na geladeira e cuidar para não quebrar a seringa e agulha, e uma outra bolsa com o material pra medir a glicose. E ir pra balada(festa) então?! Não podia sair antes de tal horário.”
  Fernanda Villa Beuter, 15 anos, já com 4 anos de diabete , assim como a Jussara e a Mariana , concorda que depois de limitar a alimentação o transporte dos materiais é complicado: “ Sem falar que se encontrar alguma bolsinha, malinha, caixinha... qualquer coisinha é muiiitoo feio e caro. Tem tipo um porta-canetas , só que lá dentro são os materiais usados pelos diabéticos , são caros, feios e é um outro tipo de insulina . Eu uso a NPH, duas vezes ao dia, e essa do estojo é uma insulina especial. Eu adoraria ter coisas fofas parar guardar tudo isso, já é uma doença tão complicada e encontrar essas coisas feias só piora. Dá um animo ter tudo arrumadinho, bonitinho... já que temos que lidar com isso é legal, bom e necessário tudo lindo . haha!”
  Comentei a ideia de fazer uma bolsa, um porta-materiais para diabete, e foi incrível a reação das meninas: Mariana “ juuuuuuraaa juu?!! E da cor que eu quiseeeer? *-* \o/ *-* (muitooo animadaa)”.
  Foi a partir desse momento que fui pesquisar esse tipo de bolsas, porta-materiais para diabete, que só encontrei coisas feias, sem cores... coisas de adultos. Sem comentar o valor um tanto abusivo para aqueles produtos.



Inspirada nessas meninas nada melhor que usar a Barbie, fashion, linda e delicada.









 O Estojo para Diabéticos vem adaptado parar colocar seringa, duas agulhas, o aparelho para medir a glicose, a insulina e uma parte livre para colocar alguma outra coisa. Simples e compacto, pode ser levado para qualquer lugar. O estojo para diabéticos é vendido por R$ 85,00 pela internet e farmácias.








 Tendo como tema a Barbie esse produto parece ser apenas para meninas.  O foco é esse, mas como é difícil encontrar um produto assim. Como a Barbie é fashion e abusa de todas as cores, nossa cartela de cores vai do rosa ao verde, o preto e branco sempre presentes, assim esse produto pode ser para todos os sexos, todas as idades. 
 

Numa época tão tecnológica parece que não se tem nada de novo pra fazer. Mas ao começar a pesquisar podemos ver como é grande a falta de produtos para determinadas pessoas, no meu caso os diabéticos. O que ia ser só uma adaptação de um produto acabou se tornando um produto novo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pesquisa in loco Museu de Araranguá

   O passado é sempre referência para o futuro e na moda não podia ser diferente; nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Logo, tudo que existe provém de matéria preexistente, só que em outra forma, assim como tudo o que se consome apenas perde a forma original, passando a adotar uma outra. Temos que olhar parar o passado para ter uma inspiração. Aquele babado que a vovó usava que no tempo da sua mãe era careta, na de sua filha pode ser o que estará em alta.   
   A exposição " Memória Visual e Musical, Registros de Um Tempo" apresentado pelo Museu de Araranguá traz na esfera fotográfica  câmeras fotográficas de diversas décadas, inclusive uma da década de 1940, monóculos e ainda conta uma pouco sobre a história de José Genaro Salvador, o primeiro fotógrafo profissional de Araranguá. José Genaro ainda fabricava suas maquinas  e outros objetos utilizados em sua profissão. Para revelar as fotos necessitava ir até Porto Alegre RS , que até serem reveladas demorava de 30 a 40 dias.
  Já na ilha do cinema objetos reais do Cine Roxy como arandelas, balcão de baleiro, poltronas e a bilheteria são os principais  objetos da exposição. Sessões de cinema também nos mostra mais sobre a história de Cine Roxy.
  A música também ganha seu espaço. Instrumentos como violoncelo, violino e até um serrote  tocado por Saul Fidellis, rádios antigo, indumentárias s e perfis com artistas compõem a mostra.
   O museu acaba sendo uma grande fonte de inspiração. Tantos objetos, tantas histórias e tantas formas. Viajamos para um tempo não muito distante mas bastante diferente. Um desfile em um museu seria algo bastante emocionante. Trazer o passado com os toques do futuro é algo intrigante e bom. Mostrar o rapaz da foto que era apenas uma criança na época e agora já é um senhor de 90 anos. Fazer aquela antiga banda de se encontrar novamente, agora numa passarela. Muitas inspirações passam pela mente ao entrar em um museu. Algo que para alguns é tão desinteressante mas para outros tão emocionante.